Nos próximos dias de setembro e outubro, dois eclipses astronômicos significativos acontecerão. Um eclipse lunar parcial está agendado para 17 de setembro, visível em várias partes do mundo, enquanto um eclipse solar parcial será observado em 2 de outubro, principalmente na América do Sul. Durante o eclipse lunar, apenas uma parte da Lua entra na sombra da Terra, resultando em um efeito visual fascinante. Já o eclipse solar mostrará a Lua fazendo uma cobertura parcial do Sol, criando um efeito de 'crescente solar'. Ambos eventos são oportunidades únicas para entusiastas da astronomia.

Na última sexta-feira, o Rio Grande do Sul enfrentou um dia atípico marcado por escuridão, forte chuva, raios, granizo e fumaça. Nuvens pesadas associadas a um centro de baixa pressão provocaram intensa precipitação em várias cidades, como Porto Alegre e Caxias do Sul. A qualidade do ar na região metropolitana deteriorou, registrando índices entre 100 e 150, considerados ruins a muito ruins. Para o sábado, as nuvens permanecem sobre o estado, trazendo possibilidade de garoa e chuva passageira, porém, com a chegada de ar frio, a qualidade do ar deve melhorar, permitindo claros e temperaturas amenas.

Os amantes da astronomia estão empolgados com a superlua azul, um fenômeno raro que iluminará o céu até a manhã de quarta-feira, 21 de agosto. Esta superlua, que é a primeira de quatro consecutivas, é especial pois também corresponde a uma lua azul sazonal. O termo 'superlua' refere-se a uma lua cheia mais próxima da Terra, tornando-a até 30% mais brilhante. Apesar do nome, a lua azul não apresenta coloração azul, sendo uma lua cheia adicional em uma estação. A última chance de observar esse evento singular é nesta semana.

Auroras boreais deslumbrantes foram observadas em vários países entre os dias 12 e 13 de agosto de 2024, como resultado de uma intensa tempestade solar, conforme indicam especialistas da NOAA. O fenômeno coincidiu com a chuva anual de meteoros Perseidas, criando uma exibição extraordinária no céu noturno. O astronauta Matthew Dominick, da NASA, capturou o evento em vídeo enquanto estava na Estação Espacial Internacional, mostrando as luzes vibrantes ao redor da Terra. A NASA também incentivou as pessoas a compartilhar suas imagens do fenômeno por meio do projeto Aurorasaurus, promovendo a participação do público.

No dia 13 de agosto de 2024, observadores de todo o mundo presenciaram um espetáculo cósmico raro: a combinação da chuva de meteoros Perseidas com auroras boreais. O evento, que ocorre anualmente quando a Terra passa pelos detritos do cometa Swift-Tuttle, foi intensificado por uma tempestade geomagnética de classe G4, a mais forte em duas décadas. Cientistas e entusiastas testemunharam essa ocorrência inusitada, que se deve à interação entre o campo magnético da Terra e partículas solares. Enquanto a chuva de meteoros continua até 24 de agosto, a visibilidade durante o pico foi fantástica, atraindo a atenção global.

Uma espetacular chuva de meteoros, chamada Perseidas, iluminou o céu do interior de São Paulo, especialmente em Nhandeara, onde fenômeno foi mais observado. Registrado entre os dias 12 e 13 de agosto, o evento alcançou seu pico durante a noite, com até 300 meteoros avistados. A visibilidade privilegiada, proporcionada pelo inverno, facilitou a experiência dos observadores. Os meteoros, ao entrarem na atmosfera em alta velocidade, tornam-se incandescentes por causa do atrito com gases atmosféricos. A chuva de meteoros, que ocorre anualmente entre julho e agosto, proporciona um espetáculo natural encantador para todos os amantes do céu.

A chuva de meteoros Perseidas atingirá seu pico de atividade entre os dias 11 e 13 de agosto, conforme anunciado pelo Observatório Nacional. Este fenômeno será melhor observado na região norte do Brasil, enquanto nas outras partes do país sua visibilidade será reduzida. O astrônomo Marcelo De Cicco destaca que o melhor período para admirar as 'estrelas cadentes' será durante as noites, da meia-noite ao amanhecer. Essa chuva de meteoros é composta por restos do cometa Swift-Tuttle, que orbitou a Terra pela última vez em 1992 e não retornará até 2126.

A chuva de meteoros Perseidas, um dos fenômenos astronômicos mais aguardados do ano, alcançará seu pico entre as noites de 11 e 13 de agosto de 2024. Desde 17 de julho, os meteoros podem ser observados, com melhores oportunidades principalmente na Região Norte do Brasil. Embora a visibilidade seja menor em outras partes do país, mesmo com a lua iluminada, os meteoros são visíveis após a meia-noite. Para uma observação ideal, é recomendado escolher locais altos e afastados da poluição luminosa, e o clima também precisará ser favorável para garantir boas visualizações.

A chuva de meteoros Perseidas terá seu pico de visibilidade entre 11 e 13 de agosto de 2024 no Brasil, especialmente na região Norte. Durante o pico, até cem meteoros poderão ser observados por hora, sendo que as bolas de fogo são consideradas explosões luminosas que permanecem mais visíveis. A Lua estará 50% iluminada, facilitando as observações que ocorrem entre a meia-noite e o nascer do Sol. Originada dos detritos do cometa 109P/Swift-Tuttle, a chuva é um fenômeno anual, proporcionando uma experiência astronômica memorável para os entusiastas do céu.

Entre os dias 28 e 30 de julho, o observatório Astrocan registrou em Nhandeara, SP, chuvas de até 20 meteoros por hora. Dois fenômenos conhecidos, Delta Aquáridas e Alpha Capricornídeos, foram observados, sendo que o primeiro se origina da constelação de Aquário e o segundo da constelação de Capricórnio. Enquanto a Delta Aquáridas pode gerar de 15 a 20 meteoros fracos por hora, a Alpha Capricornídeos costuma ser menos frequente, com cerca de 5 meteoros, porém mais brilhantes. Um astrônomo destacou que a concentração deste ano superou a dos anos anteriores.

Os amantes da astronomia têm a chance de observar três chuvas de meteoros neste período. A Alpha Capricornídeos estará ativa de 3 de julho a 15 de agosto, atingindo seu pico em 30 de julho, com cerca de 5 meteoros por hora. Simultaneamente, a Delta Aquáridas também atingirá seu máximo no mesmo dia, apresentando aproximadamente 25 meteoros por hora. Já a chuva Perseidas terá seu pico entre 12 e 13 de agosto, com uma taxa impressionante de 100 meteoros por hora, oferecendo um espetáculo único aos curiosos que buscarem um céu escuro e limpo para observação.

O Brasil se despede de julho com a chegada de uma frente fria vinda do Sul, que provoca queda nas temperaturas e chuvas em diversas regiões. O ar polar traz uma diminuição da umidade no Rio Grande do Sul, mas facilita a formação de geadas na campanha gaúcha. As temperaturas na região podem chegar a 4 °C. No Sudeste, há alerta de ressaca no litoral com ondas que atingem até 2,5 metros, além de condições de ar seco em várias áreas de São Paulo e chuva moderada de Salvador a Natal, com possíveis temporais em estados do Nordeste.